Big Brother é cada vez mais uma realidade. Os riscos de uma sociedade hipervigiada

Se Moedas não tem pudor em permitir mais um hotel num momento em que assistimos à maior crise de habitação da história da democracia portuguesa, também não teve em vender a cidade aos painéis publicitários e mupis da JCDecaux. Transformou Lisboa numa cidade-marketing para os seus agentes imobiliários.

Sofia Lisboa: “Não estamos a lutar para beneficiar da exploração”

A luta das mulheres tem em março um significado histórico numa trajetória que, apesar dos avanços, está longe de terminar. Hoje, as desigualdades salariais entre homens e mulheres acentuam-se e a violência doméstica continua a ser o crime mais cometido em Portugal. Sofia Lisboa, presidente da Associação de Bolseiros de Investigação, explica que a precariedade e a discriminação marcam a vida das mulheres que trabalham no setor.

Como a política incomoda a Lisboa-branding de Moedas

No final de Fevereiro, o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, anunciou que ia pedir ao Governo para alterar o chamado “licenciamento zero” para travar a abertura de lojas de souvernirs, para “combater a descaracterização”. Não cabe aqui fazer uma crítica a esse tipo de licenciamento que permite reduzir ao mínimo os procedimentos administrativos para abrir uma loja. Mas interessa-nos pensar a “descaracterização” de Lisboa como bandeira da governação de Moedas para a cidade.

Segurança Social. Baralhar para privatizar

O sistema de Segurança Social, os direitos que garante e o seu carácter público, solidário e universal há muito que são alvo dos grandes grupos económicos. Ideias como o “plafonamento”, que determina que acima de determinado nível de salário o desconto é feito para regimes de “capitalização individual”, ou a tentativa de tornar obrigatórios regimes complementares de reforma, inserem-se no processo que tem como fim último mercantilizar, transformar em negócio, aquilo que hoje são direitos garantidos aos trabalhadores.

A influência da Escola

A vida na escola é muito mais do que uma sala de aula, é uma vivência holística da educação em todo o seu esplendor, é um caminho que ajuda na construção do indivíduo, nas suas várias vertentes.

Que se lixe a NATO!

E de repente concordamos todos que os EUA são, de facto, imperialistas. Seria bom, se não fosse tão trágico, porque para chegarmos a este surpreendente consenso liberal, não bastaram intervenções estado-unidenses em 83 países do mundo que, desde 1948, causaram 26 milhões de mortes. Durante estes 77 anos, como os EUA eram os campeões da democracia e os líderes do mundo livre, foram convidados a construir mais de 40 bases militares no nosso continente. Foi preciso Trump ameaçar colonizar Gaza, comprar a Gronelândia, anexar o Canadá e chamar, tim-tim por tim-tim, fantoche a Zelensky para percebermos que afinal os comunistas não eram os maluquinhos na sala. O aborrecimento de ter razão é que agora somos um continente militarmente ocupado por mais de 100 000 tropas e armas nucleares e económica e politicamente acorrentados ao desígnio do fanfarrão de Washington.

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