São já mais de 13 mil as pessoas em situação de sem-abrigo em Portugal. Em 2019, no Encontro Nacional da Estratégia Nacional para a Integração de Pessoas em Situação de Sem-Abrigo, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa assumia o compromisso de, com o Governo, acabar com as situações de sem-abrigo até 2023. Não só não acabou, como a situação até se agravou. O PR viria a admitir que essa meta seria “impossível” de alcançar, justificando com a pandemia. Mas, teria sido a pandemia a responsável pelo agravamento da situação ou a verdadeira origem do problema é outra e não está a ser combatida? Não faltam apoios e acordos entre as autarquias e as IPSS, sobretudo a Santa Casa de Misericórdia, mas este parece ser só uma forma de esconder o problema.

Sandra Esteves alerta para as barreiras que separam boa parte da população do acesso à Justiça, incluindo a necessidade de melhorar a condição dos advogados oficiosos. Simultaneamente, a advogada defende que o avanço das ideias de extrema-direita pode levar à primazia da repressão sobre o princípio da ressocialização.

É difícil conceber a dimensão estratosférica do bloqueio contra Cuba. Numa entrevista recente, o economista Jeffrey Sachs, insuspeito de simpatias comunistas, calculava que o bloqueio estado-unidense seja responsável por uma redução de 75% do potencial económico cubano.