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Exposição sobre o 25 de abril realizada pelos alunos do 2º ciclo

Alunos do 2.º ciclo visitaram o Museu do Aljube - Resistência e Liberdade.

Na oferta complementar de Projetos Interdisciplinares, e partindo de uma temática abrangente e definindo, a priori, um produto final de âmbito comunitário, os alunos do 2º ciclo, desenvolveram uma
exposição sobre o 25 de Abril de 1974. Em pequenos grupos dentro do grupo-ciclo, definiram subtemas e objetivos a atingir, transversais aos conteúdos das diferentes disciplinas e aos domínios previstos na disciplina de Cidadania e Desenvolvimento.

Neste sentido, e tendo como ponto de partida uma visita de estudo ao Museu do Aljube, os alunos do 2º ciclo desenvolveram um projeto, no qual abordaram: as condições de vida e alimentação da população antes do 25 de Abril, as condições de vida dos presos políticos, doenças associadas a essas condições de vida nas diferentes prisões políticas (Aljube, Peniche, Tarrafal), biografias de personalidades que contribuíram para a Revolução dos Cravos, os acontecimentos dos dias 24, 25 e 26 de Abril de 1974, a guerra colonial, a censura, entre outros subtemas ligados à revolução do 25 de Abril. Todos estes temas foram explorados não só na vertente histórica como também com uma ligação aos conteúdos/aprendizagens essenciais das diferentes disciplinas.

Tal como referido anteriormente, o trabalho partiu da visita de estudo à antiga prisão do Aljube. Este foi organizado em diferentes etapas, numa fase inicial foi feito um levantamento das aprendizagens essenciais a desenvolver em cada disciplina mobilizada no projeto (Português, Inglês, História e Geografia de Portugal, Ciências Naturais, Matemática, Educação Física, Educação Visual, Educação Tecnológica e Educação Musical) pelos alunos e professores. Após esta primeira fase procedeu-se à construção dos grupos de trabalho que partiram dos interesses dos alunos. Durante a fase de desenvolvimento do projeto, estes procederam à recolha de informação que lhes permitiu coconstruir aprendizagens no âmbito das diferentes disciplinas, para tal recorreram a diferentes fontes, nomeadamente livros da biblioteca escolar, manuais escolares, diferentes sítios na internet, e em alguns casos, contactaram diferentes instituições que, gentilmente, facultaram as informações em falta (Museu do Aljube, Museu Nacional de Resistência e Liberdade, Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e Instituto Nacional de Estatística). Após o tratamento da informação recolhida, os diferentes grupos, construíram os produtos culturais que posteriormente integrarão uma exposição. Por fim, todo o processo foi avaliação pelos diferentes intervenientes. O trabalho foi pautado pela negociação e regulado por diferentes instrumentos de monitorização do trabalho, como as listas de verificação com as aprendizagens essências e os planos de projeto. Este projeto culmina numa exposição com mais de 30 cartazes, através dos quais poderemos percecionar alguns dos fatores críticos que levaram à revolução e consequentemente à LIBERDADE.

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