Mobilidade

Carris Metropolitana

Primeira fase avança com novos autocarros e percursos

A partir de 1 de junho – e até 1 de julho, data em que os serviços da Carris Metropolitana chegam aos 18 concelhos da Área Metropolitana de Lisboa – pode começar a despedir-se das cores da Rodoviária de Lisboa, Vimeca e Transportes Sul do Tejo.

Com a Carris Metropolitana, a distinção entre os autocarros das empresas de transporte que operam na AML desaparece. Amarelos, os autocarros vão passar a ser todos iguais. Para já, numa primeira fase, os novos veículos começam a circular em Alcochete, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal. Um mês depois, os 1600 veículos previstos para assegurar os velhos e novos percursos deverão integrar a operação coordenada pela Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML).

Criada em 2020, na sequência do concurso público internacional lançado em 2019 para assegurar o transporte rodoviário na Grande Lisboa por sete anos, no valor de 1,2 mil milhões de euros a TML só se encarrega de gerir o serviço público, não substituindo os operadores. A promessa é melhorar o serviço. Com 160 novas linhas, em cerca de 820, o novo desenho da rede prevê que a oferta seja aumentada em 35%, relativamente à existente. A título de exemplo, Cacilhas vai passar a estar ligada à estação de Corroios e o Hospital Garcia da Orta ao Miratejo. A carreira 4621 vai passar a ligar a Moita à estação fluvial do Seixal e Coina será ponto de partida para Sesimbra, para a Praia do Meco e para Fernão Ferro. Até agora praticamente isolado, o bairro do Marisol também vai ter ligação direta ao Seixal, aos Foros da Amora e a Corroios.

Nos concelhos de Lisboa Barreiro e Cascais as empresas municipais de transporte rodoviário, como a Carris ou os TCB vão, neste contexto, continuar a assegurar as carreiras intermunicipais, passando as populações, sim, a dispor de mais opções para sair dos respetivos concelhos.

Apesar de não estarem previstas quaisquer alterações no preço cobrado pelos passes Navegante Municipal e Metropolitano – 40 e 30 euros, respetivamente -, as viagens ocasionais vão sofrer alterações com a introdução de um sistema com quatro linhas. Na “linha próxima”, as viagens podem variar entre os 0,85 e os 1,25 euros, na “linha urbana”, entre os 1,55 e os 2,60 euros, na “linha rápida” entre os 3,10 e os 4,50 e, por fim, na chamada “linha inter-regional”, entre 2,60 ou 3,60 euros.

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