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Trabalhadores da Amarsul em greve exigem direitos

Os trabalhadores da empresa de limpeza de resíduos urbanos Amarsul cumpriram, em dezembro, cinco dias de greve e realizaram um plenário com a aprovação de uma resolução, entregue à administração desta empresa do Grupo Mota-Engil. Através do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local, os trabalhadores exigem uma resposta da Amarsul ao caderno reivindicativo apresentado. Aumento imediato de salários, do subsídio de refeição e transporte, para fazer face ao poder de compra perdido nos últimos anos, assim como a atribuição de um subsídio de risco extraordinário, no quadro do surto epidémico do novo coronavírus, são algumas das exigências. Os trabalhadores reivindicam ainda o fim dos vínculos precários e o respeito integral pelo Acordo de Empresa existente na Amarsul.

O número de mesas de voto antecipado vai passar para o dobro em resposta ao aumento de casos de covid-19 depois do aparecimento da variante Omicron. Contudo, o secretário de Estado diz que “não pode fazer nada” pelos eleitores que estiverem em isolamento entre 24 e 30 de janeiro.

Segundo uma nota do governo, vão ser constituídas 1303 mesas de voto antecipado em mobilidade, “ou seja, mais 628 mesas que as constituídas para as presidenciais de 2021, onde foram constituídas 675 mesas de voto antecipado”.

Quando questionado sobre as soluções previstas pelo executivo caso milhares de eleitores fiquem isolados depois de findo o voto antecipado, Antero Luís afirmou que o governo “não pode fazer nada”. Para o secretário de Estado, “sempre foi assim” e não há volta a dar. “Eu não sei onde é que está a novidade, é que no passado também não teve”, acrescentou.

O membro do governo referiu que não se sabe qual vai ser o ponto da situação no dia das eleições, chamando a atenção para a “experiência de outros países onde os picos já passaram”. “Esse contexto é incontrolável do ponto de vista da logística. O que nós cumprimos é efetivamente o que está na lei”, justificou.

Sobre se a possibilidade de centenas de milhares de eleitores poderem ficar sem poder exercer o direito ao voto e isso condicionar o resultado eleitoral, Antero Luís questionou: “por que é que haveria de condicionar?”.

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