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Alunos exigem condições

As associações de estudantes da Escola Artística António Arroio e da Escola Secundária de Camões, em Lisboa, promoveram uma ação de luta para reclamar soluções para diversos problemas nos dois equipamentos educativos.

“Além da opinião negativa acerca do ensino à distância, que veio agravar desigualdades e impedir a aprendizagem da maioria dos estudantes, os alunos queixam-se da falta de funcionários e a consequente falta de higienização das salas e não funcionamento de serviços essenciais, como bibliotecas, papelarias, cantinas e reprografias”, segundo um comunicado das organizações enviado ao AbrilAbril.

O documento, subscrito por 30 associações de estudantes de todo o país, alerta também para a sobrelotação das turmas, com “origem na falta de professores”, e para a urgência da retirada do amianto das escolas e realização de obras a fim de se ultrapassarem questões como a falta de aquecimento, roturas nos edifícios e “diversos outros problemas que derradeiramente põe em causa o bem-estar e integridade dos alunos”.

Por outro lado, contestam a “proibição e sabotagem” dos processos eleitorais para as associações de estudantes, e impedimentos na realização de reuniões ou assembleias gerais, por parte das direções das escolas, a pretexto do surto de covid-19.

Os estudantes exigiram ainda ao governo que tome medidas para que os dois anos letivos afectados pandemia não representem “um atraso irreparável” na vida de centenas de milhares de estudantes. Durante vários meses, houve suspensão de períodos letivos e aulas à distância. Os alunos do ensino secundário regressaram às escolas a 19 de abril.

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