De acordo com a Constituição da República Portuguesa, a primeira e a segunda volta devem ocorrer nos 60 dias anteriores ao termo do mandato do atual Presidente da República, que termina a 9 de março.
O primeiro a oficializar a sua candidatura foi João Ferreira logo a 10 de dezembro com a entrega no Tribunal Constitucional de 15 mil assinaturas. O biólogo foi, aliás, o candidato que mais assinaturas recolheu e tem o apoio do PCP, dos Verdes e de centenas de sindicalistas.
Já Marisa Matias, apresenta-se novamente com o apoio do seu partido, o BE, e apesar de ter uma pré-campanha relativamente apagada nas ruas, que atribui à pandemia, tem feito várias ações nas redes sociais.
Com 8320 assinaturas, Ana Gomes, dirigente do PS, oficializou a candidatura a um dia do fecho das inscrições. Não conseguiu o apoio oficial do seu partido mas tenta roubar votos a Marcelo dizendo que os eleitores de direita não se arrependerão se a elegerem.
O atual Presidente da República tem fortes apoios no PS, PSD e CDS-PP e promete, se for eleito, um segundo mandato de continuidade, apesar das acusações dos sindicatos de que nos momentos-chave esteve do lado dos grandes grupos económicos e financeiros.
Os outros candidatos são Vitorino Silva, Tiago Mayan Gonçalves e André Ventura.