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A Voz do Operário na ‘manif’ pelo fim do massacre na Palestina

O protesto vai ocorrer no próximo domingo, 14 de janeiro, às 15 horas, entre a Embaixada dos Estados Unidos e a Embaixada de Israel. A instituição é uma das subscritoras do apelo escrito pelas organizações promotoras (CGTP-IN, CPPC e MPPM).

A Voz do Operário subscreveu apelo de apoio à manifestação do próximo domingo, em Lisboa, que vai exigir o fim da ocupação e da carnificina que Israel está a provocar na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. Com cerca de 22 mil civis palestinianos assassinados, incluindo 8 mil crianças e 110 jornalistas, são várias as instituições, sindicatos, movimentos sociais e coletividades portuguesas envolvidas na organização de mais um protesto contra a chacina em curso na Palestina.

Esta semana, começou a audiência a pedido da África do Sul para sentar Israel no banco dos réus no Tribunal Internacional de Justiça, em Haia, pelo crime de genocídio contra o povo palestiniano. São vários os países que já se posicionaram ao lado das autoridades do país que sofreu de décadas de apartheid. Brasil, Colômbia, Turquia, Paquistão, Bolívia, Jordânia e Venezuela estão entre os estados que acusam Israel de estar a violar as leis internacionais.

Cartaz da manifestação.

A manifestação convocada pela CGTP-IN, pelo Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e pelo Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente (MPPM) vai decorrer já no domingo, 14 de janeiro, e começa em frente à Embaixada dos Estados Unidos, em Sete Rios, em Lisboa. Daí, o protesto segue a pé até à Embaixada de Israel.

De acordo com o apelo, também subscrito pela instituição A Voz do Operário, “a criminosa e cruel violação de qualquer princípio humanitário, na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, é todos os dias demonstrada pela chacina, pelos brutais bombardeamentos, pelos ataques a hospitais, ambulâncias, escolas, agências da ONU, pelos cortes de água, electricidade, bloqueio a alimentos e medicamentos, levados a cabo por Israel, com a cumplicidade, em particular dos EUA”.

Entre outras reivindicações, os promotores da manifestação exigem um cessar-fogo imediato e permanente, a responsabilização de Israel pelos seus crimes e a garantia de um Estado palestiniano livre e soberano.

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