Voz

Homenagem

Até sempre, Carla Ferreira

Carla Ferreira era delegada sindical do CESP.

A morte da trabalhadora e sócia d’A Voz do Operário Carla Ferreira provocou consternação e tristeza na comunidade desta instituição. O número de familiares, colegas e amigos na última despedida é o espelho da perda irreparável de uma mulher que deu mais de três décadas à Voz do Operário como auxiliar de educação.
A direção da instituição recordou que Carla Ferreira começou a trabalhar n’A Voz do Operário com apenas 16 anos. “Foram muitos os bebés e crianças que tiveram o privilégio de contar com a sua dedicação, alegria e gargalhada sempre pronta”, recordou o órgão. De acordo com a direção d’A Voz do Operário, Carla Ferreira pertenceu à “classe dos indispensáveis, do conjunto de trabalhadores que aceitam a responsabilidade de guardar, com as suas mãos, atenção e afetos, a vida de centenas de crianças”. Nesse sentido recordou que todas as famílias que entregam as suas crianças ao cuidado de alguém “sabem o quanto este é um trabalho inestimável”.
Mas para lá do exercício das suas funções profissionais, Carla Ferreira participou sempre de forma determinada em várias atividades associativas d’A Voz do Operário, tendo sido durante muitos anos voluntária no arraial d’A Voz e tendo tido um contributo destacado na Marcha Infantil.

A partida inesperada e precoce de Carla Ferreira é uma enorme e dolorosa perda para toda a comunidade e, principalmente, para a sua família, sublinhou a direção. A trabalhadora e sócia d’A Voz do Operário deixa cinco filhos e dois netos, bem como o companheiro de toda a vida, Júlio, também trabalhador d’A Voz do Operário.

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