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A Voz do Operário aumenta resposta educativa 

A gratuitidade das creches começou em 2020 a ser aplicada. Foi uma conquista importante no direito das famílias e das crianças a terem acesso a um espaço seguro onde crescer e desenvolver-se nos primeiros anos de vida. Tempo que não é permitido à generalidade dos pais assegurar, pela imposição do regresso ao trabalho precoce, por licenças parentais subsidiadas curtas, desligadas do conhecimento científico que sustenta que a criança deve ter direito a desfrutar do adulto de referência nos primeiros anos de vida.

Se esta medida, proposta pelo PCP, fosse parte de uma estratégia de combate ao défice demográfico, poderíamos ter resultados sociodemograficos reais.

Contudo, demonstraram-se insuficientes as vagas de creche nos últimos meses, revelando a prioridade atribuída pelo governo a esta questão social e educativa. Impondo a várias famílias o teletrabalho, creches privadas pagas não integrantes do programa creche feliz, instabilidade familiar.

Perante essa dificuldade, A Voz do Operário assumiu o seu papel social e anunciou o alargamento da sua capacidade de resposta para o ano letivo de 2023/2024.

Foram abertas e disponibilizadas às famílias, cerca de 170 novas vagas distribuídas pelos espaços educativos da Graça, em Lisboa, do Laranjeiro, em Almada, e do Lavradio, no Barreiro.

Está também para breve a abertura do novo espaço educativo no Parque das Nações, em Lisboa, a creche da Ilha dos Amores, com capacidade para 84 crianças, cuja gestão foi concedida à Voz do Operário pela Câmara Municipal de Lisboa, no âmbito do programa B.A.B.Á.- Gestão de Creches em Lisboa.

O aumento da capacidade de resposta das creches é um trabalho que vai continuar a desenvolver-se nos próximos anos letivos, dando resposta às necessidades da famílias e mantendo o acesso das crianças desde cedo ao método pedagógico adotado, estimulando a autonomia e a cooperação.

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