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Setúbal procura ser mais verde

Através da suspensão parcial do Plano Diretor Municipal (PDM), o município de Setúbal conseguiu viabilizar dois projetos de energias renováveis: uma central fotovoltaica e uma de produção de hidrogénio verde.

Foi em 1994 que o atual Plano Diretor Municipal entrou em vigor em Setúbal, distante ainda de integrar as preocupações e exigências do presente no que toca à modernização e ecologização das formas de produção de energia limpa.

Neste quadro, segundo o AbrilAbril, a Câmara Municipal de Setúbal “viu-se forçada a suspender o PDM” para avançar com os dois projetos, que pela sua importância no atual contexto de aumento dos preços da eletricidade e da urgência de encontrar modos de produção verdes, se afiguravam “indispensáveis”.

“Embora o município de Setúbal já tenha aprovado em setembro de 2021 a revisão do PDM, que incorpora e adequa na planificação do território respostas a várias problemáticas ambientais e climáticas da actualidade”, informa o comunicado da Câmara Municipal, o mesmo só ainda não entrou em vigor por estar pendente de ratificação do governo.

Com um valor de investimento a rondar os 17,5 milhões de euros, a nova central fotovoltaica comportará 24 megawatts de potência nominal com recurso a energia solar e entrega total da produção à Rede Elétrica de Serviço Público. 

No que toca à central de produção de hidrogénio verde, que resulta da separação elétrica da molécula de hidrogénio na água, envolverá custos superiores a 10,6 milhões de euros, sendo posteriormente capaz de produzir 870,6 toneladas de hidrogénio verde por ano.

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