É mais um sinal da vitalidade d’A Voz do Operário e do prestígio do seu modelo pedagógico. Com a presença de Manuel Figueiredo e Nuno Abreu, respetivamente presidente e diretor-geral da instituição, de Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal, e Silvino Correia, presidente da Junta de Freguesia do Beato, foi dado o pontapé de saída para este projeto que vai ganhar corpo já em setembro, quando o novo espaço se encher de crianças pela primeira vez.
Entre os vários responsáveis institucionais e a inaugurar mais um projeto do anterior executivo, Carlos Moedas destacou a importância de haver mais um espaço educativo em Lisboa, sublinhando o papel d’A Voz do Operário na cidade.
Por sua vez, Manuel Figueiredo explicou que este é “mais um elemento de expansão da atividade” que a instituição “tem vindo a desenvolver nos últimos anos”. O presidente d’A Voz do Operário recordou que há 10 anos a instituição tinha apenas dois espaços educativos, agora passa a nove. “É importante também porque significa que A Voz do Operário, o seu método e o seu projeto educativo têm muito prestígio na cidade e é natural que, por isso, sejamos convidados a abrir mais espaços. E, desse ponto de vista, acrescentando o facto de esta creche ser uma creche, como todas as outras onde estamos, que temos no âmbito das creches gratuitas, é muito importante também desse ponto de vista. São mais de 80 crianças que vão ter contato com A Voz do Operário, com o seu projeto pedagógico e com o nosso método de inserção”, destacou.
De acordo com Manuel Figueiredo, A Voz do Operário continua disponível para gerir mais espaços educativos, seja através do município, seja através da Segurança Social, explicando que as instituições sabem que esta instituição é uma “garantia de sucesso”, sempre “na perspetiva do serviço social, do serviço à comunidade”.
O diretor geral d’A Voz do Operário sublinhou a importância do alargamento da atividade da instituição, “com a sua história, os seus valores, o seu modelo pedagógico diferenciador”, chegando “a mais população, a mais pontos da cidade de Lisboa, para além dos outros locais onde já estamos nos concelhos da margem sul”. Nuno Abreu considerou que isto acrescenta mais “capacidade para intervir socialmente” e de dar “um contributo decisivo a mais crianças, a mais famílias”, não só do ponto de vista educativo, mas do ponto de vista “dos valores”, do ponto de vista da “integração e da inclusão social”. Uma vez que a creche se situa numa zona com muitas carências de equipamentos deste tipo, o diretor geral d’A Voz do Operário reiterou o desafio de “procurar dar um contributo decisivo para melhorar a vida destas pessoas a partir destes espaços educativos”.
Inscrições já abertas
A nova creche d’A Voz do Operário na Quinta dos Ourives vai ter dois espaços com dois módulos de creche com 42 vagas cada um. Vão ser 84 vagas: 20 no berçário, 28 em salas para crianças de um a dois anos e 32 em salas dos dois aos três anos de idade. Segundo Nuno Abreu, este novo espaço educativo estará a funcionar em pleno, com cerca de 12 trabalhadores, a partir do primeiro dia do mês de setembro, embora admita a intenção de se tentar abrir algumas valências durante o verão, à medida que a estrutura se for desenvolvendo. Nesse sentido, as inscrições estão já abertas, assim como a contratação de profissionais para trabalhar nesta creche, sobretudo auxiliares de ação educativa, num processo de recolha de currículos para seleção e integração contratual para um projeto educativo que lança agora as suas primeiras sementes nesta zona do Beato.