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Greve por melhores condições no comércio

O CESP organizou um dia de greve a 24 de dezembro no setor da distribuição, responsável por 12,4% do PIB nacional e onde dominam os salários baixos.

Os trabalhadores das empresas de distribuição estiveram em greve na véspera do Natal pela negociação do seu contrato colectivo de trabalho (CCT), com ações por todo o país, numa iniciativa de luta convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), que está neste momento em negociações com o patronato.

De acordo com a estrutura sindical, as empresas de distribuição, responsáveis por 12,4% do PIB nacional, empregam mais de 140 mil trabalhadores com salários mínimos, horários desregulados e ritmos de trabalho extremamente intensos.

“Nos últimos anos, têm apresentado ao sindicato representativo dos seus trabalhadores, o CESP, propostas de actualização do CCT inaceitáveis — não aceitamos acordos que contenham salários mínimos, bancos de horas, nem a generalização da precariedade por via dos contratos a prazo no sector”, pode ler-se no comunicado do sindicato enviado à comunicação social.

Para concretizar a ação de luta estavam agendados três piquetes de greve: um no Centro Comercial Alegro, em Setúbal; outro no Continente da Quinta do Mocho, em Portimão; e ainda no Lidl de Vagos, em Aveiro.

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