Sociedade

Associativismo

Cem anos no interesse coletivo

A Confederação das Coletividades, da qual A Voz do Operário faz parte, celebrou o seu centenário com um congresso.

O Presidente da República presidiu à sessão de encerramento do Congresso do Centenário da CPCCRD – Confederação Portuguesa de Colectividades de Cultura, Recreio e Desporto, que decorreu em Setúbal, no dia 25 de maio, no Fórum Luísa Todi. No final da sua intervenção, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa condecorou o Presidente da Direção da CPCCRD, João Bernardino, com o grau de Comendador da Ordem do Mérito.

O encontro da CPCCRD contou com a presença de um elevado número de delegados associativos de todo o país, convidados de várias áreas da economia social e de diversas outras entidades congéneres. Por unanimidade, foi ainda aprovada a atribuição de diplomas e placas, de sócios honorários, a cinco ex-presidentes da CPCCRD: Feliciano David, Alfredo Flores, Artur Martins, Augusto Flor e Barbosa da Costa. 

Entidade Pública desde 1978, a CPCCRD tem 38 estruturas descentralizadas em Portugal e mais de 4.300 filiadas. A Confederação das Colectividades assume como missão o reconhecimento e a valorização do Movimento Associativo Popular, nomeadamente através da apresentação e discussão de diplomas legais adequados e justos para as coletividades de cultura, recreio e desporto.

De acordo com o investigador Luís Carvalho, a origem histórica da CPCCRD é uma “construção coletiva ao longo de gerações que remonta a 1924, quando se realizou um primeiro ‘Congresso das Sociedades de Recreio’ de âmbito regional, no qual foi fundada a Federação Distrital das Sociedades de Educação e Recreio de Lisboa”. 

No âmbito do centenário da CPCCRD, o presidente d’A Voz do Operário, Manuel Figueiredo, publicou um artigo no Elo Associativo, publicação da Confederação de Coletividades, em que se denuncia as dificuldades e os desafios com que as associações se confrontam. “Os desafios que temos pela frente são bem difíceis, essencialmente porque, apesar do muito serviço público prestado […] é muito insuficiente a comparticipação, designadamente financeira, das entidades oficiais.

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