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Palestina

Israel mata mais de 14 mil crianças palestinianas com armas do ocidente

O genocídio contra o povo Palestiniano continua. Em 150 dias, segundo a organização Euro-Med Human Rights Monitor, Israel matou mais de 38 mil palestinianos na Faixa de Gaza, dos quais 14.450 eram crianças. Mais de 71 mil pessoas ficaram feridas e/ou estropiadas. Entretanto, na Cisjordânia, o número de palestinianos assassinados desde 7 de Outubro aumentou para 410, incluindo 100 crianças.

A magnitude do genocídio perpetrado por Israel fica evidente quando a taxa diária de extermínio e mutilação de seres humanos em Gaza é superior à perpetrada pelo fascismo alemão durante toda a Segunda Guerra Mundial na frente soviética, onde, segundo alguns historiadores, cerca de 15% da população da URSS foi morta ou ferida em cinco anos.

Este extermínio só é possível graças ao apoio militar, económico e diplomático por parte dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e União Europeia.

Estima-se que os governos dos EUA e Reino Unido entregaram a Israel, através da sua base no Chipre, o equivalente a mais de três bombas atómicas de Hiroshima.

Segundo o Instituto Internacional de Pesquisa para a Paz de Estocolmo, entre 2013 e 2022, a Itália e a Alemanha forneceram às forças israelitas armas e equipamentos cruciais que estão a ser utilizados agora no terreno em Gaza.

Israel não é autossuficiente – mantém uma economia colonial dependente da metrópole ocidental. Para termos uma noção, a economia israelital contraiu quase 20% no último trimestre de 2023, fruto de um brutal esforço de guerra no valor de 300 milhões de dólares por dia (10 mil milhões de dólares por mês) – algo insustentável para um Estado com uma população inferior à de Portugal. A isto somam-se outros factores como a paragem de muitos sectores económicos devido à mobilização de 400 mil reservistas, as centenas de milhares de colonos israelitas deslocados internamente que deixaram vazias as colónias próximas das linhas divisórias com o Líbano e Gaza, a redução das trocas comerciais e o desaparecimento do turismo, entre outros.

Estes números teriam levado qualquer país desta dimensão ao colapso. Mas o estado sionista conta com o apoio total dos Estados Unidos e da Europa. Se houvesse vontade para fechar a torneira da ajuda económica e militar, Israel seria incapaz de continuar com a limpeza étnica do povo Palestiniano.

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