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Milhares de pessoas protestam pelo direito à saúde

Forte adesão à marcha pela defesa e reforço do Serviço Nacional de Saúde. Com uma forte presença das organizações de utentes, a manifestação em defesa do direito à saúde levou o protesto às ruas de Lisboa, Porto e Coimbra no dia 20 de maio.

A iniciativa teve o apoio de dezenas de associações, sindicatos e outras entidades com o objetivo principal de pôr a urgência de defender e fortalecer o Serviço Nacional de Saúde (SNS) na ordem do dia. 
Os organizadores garantiram que o governo não contará com a passividade dos utentes e dos profissionais do SNS em relação a várias medidas que dizem contribuir para a sua destruição. O encerramento de serviços, como as maternidades e a instituição de novas especialidades com urgências metropolitanas impõem, referem, uma resposta insuficiente às necessidades de cuidados de saúde das populações. Para os organizadores, a reivindicação da gratuitidade do SNS é uma prioridade desta luta.

“A situação a que se chegou exige uma forte resposta na defesa de uma política que respeite os profissionais, que recupere e valorize o SNS, única garantia para assegurar o direito à saúde consagrado na Constituição da República Portuguesa e condição essencial ao bem-estar da população e ao desenvolvimento do país”, afirmou, em comunicado, a CGTP-IN, uma das organizações promotoras da iniciativa.

A importância deste serviço público tem sido evidenciada ao longo dos tempos, e é essencial garantir a sua sustentabilidade e qualidade, afirmaram os subscritores da marcha, que consideram que este protesto é uma oportunidade para demonstrar o apoio e a união em torno da defesa do SNS, bem como momento privilegiado para exigir ações concretas aos responsáveis políticos. Para os organizadores, garantir um sistema de saúde robusto e acessível a todos os cidadãos é fundamental.
Entre os presentes esteve a secretária-geral da CGTP-IN, Isabel Camarinha, e o Coordenador da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Sebastião Santana e Cecília Sales do MUSP. A iniciativa foi dinamizada por uma Comissão Promotora que é composta, entre outros, pela CGTP-IN, a Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS/CGTP-IN), o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos (MUSP), o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP/CGTP-IN) , o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL/CGTP-IN), a Federação Nacional de Médicos (FNAM) e o Sindicato Nacional dos Técnicos Superiores de Saúde das Áreas de Diagnóstico e Terapêutica (STSS).

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