Lisboa (aka a nova disneyland da europa) enfrenta, como nunca, um problema de recolha de lixo e limpeza das ruas, situação bem comprovada não só quando se palmilham as ruas dos bairros da zona histórica da cidade de Lisboa, mas também quando navegamos pelas páginas de grupos de moradores das freguesias nas redes sociais. Dá para perceber que há um top 3 comum a todas elas: a deservagem de espaços verdes, a pressão turística (AL, Trotinetes, veículos de animação turística os tão malfadados tuk tuk) e, por fim, o caos em que se encontra a recolha de lixo e a limpeza das ruas, que põe em causa a qualidade de vida e do meio ambiente urbano de quem habita, trabalha ou visita a cidade.
Com a reorganização administrativa da cidade de Lisboa em 2012, as juntas acabaram por assumir através de CDC’s aquele que era um serviço central da Câmara Municipal de Lisboa (CML) e passados 10 anos do esvaziamento da CML destas competências, tanto as juntas como executivo camarário assumem haver um problema, e que este modelo de gestão é incapaz de responder às necessidades da população.
As juntas reclamam mais meios, a CML promete agir…
Os moradores, esses, cada vez mais cansados desta Lisboa que nunca esteve tão suja, chegam a organizar-se e a convocar acções de limpezas nos bairros, numa tentativa não só de chamar a atenção para o problema, como de sensibilizar quem tem nas suas mãos os destinos da cidade.
Tudo isto seria resolvido não fosse a teimosia deste presidente que num estilo “influencer do tik tok” continua a fazer ouvidos moucos. A fórmula mágica é simples, Mr. One Man Show, a Câmara Municipal de Lisboa deve assumir novamente as valências da higiene urbana e a sua gestão integrada, contratar mais trabalhadores e adquirir novos equipamentos de recolha de resíduos e de limpeza e lavagem das ruas. Esta é a fórmula mágica, quisesse este presidente resolver a situação!
