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Graça

Parabéns, A Voz do Operário

O aniversário d’A Voz do Operário foi vivenciado e comemorado em todos os cantos. Cada valência arranjou um modo de fazer com que fosse um dia significativo e diferente para os seus alunos. Ao longo do dia fizeram-se conversas entre alunos de modo a que a história da nossa escola passe de boca em boca e seja cada vez mais, contada por eles.

Começando pelos mais novos, a creche e o pré-escolar optaram por comemorar o aniversário, invertendo corredores. Corredores cheios de cor e partilhas, em que mostram uns aos outros os registos dos projetos, das atividades e das vivências que, ao longo do ano, os grupos têm realizado. No corredor da creche contaram-se as histórias do pré-escolar, partilharam-se projetos, observaram-se pinturas, descobriram-se conquistas e por sua vez no corredor do pré-escolar partilharam-se as vivências da creche, contaram-se visitas e saídas à comunidade, teatros e parcerias com as famílias, bem como alguns dos projetos. É através dos registos expostos nestes corredores que se conta a história atual d’A Voz do Operário, do dia-a-dia de cada um dos grupos.

No primeiro ciclo, andámos uma semana, dedicados à nossa escola. Os alunos quiseram homenagear, não só a sua escola, mas também os 140 anos do jornal e por isso fizeram um jornal dedicado à Voz do Operário. Um jornal gigante que conta, de um modo infantil e divertido, a história de antigamente e de hoje, da Escola onde todos os dias correm nos corredores e recreios. Usaram também o carnaval como modo de homenagear o jornal e a escola, levando o nosso jornal gigante a passear pelo bairro, assim como o verdadeiro jornal de mão em mão até às pessoas da nossa comunidade. Foram ardinas por umas horas.

O segundo ciclo, os mais crescidos na nossa escola, já muito sabem da nossa história, já passaram por vários aniversários e festividades mas como sempre gostam de homenagear a escola onde todos os dias crescem um pouco mais. Fazer parte da história atual d’A Voz do Operário é iniciar o dia a trabalhar em conjunto para atingirem objetivos comuns, alguns a trabalhar no seu plano individual de trabalho, outros a darem sentido social às aprendizagens através da comunicação de projetos. E é aqui, nestes momentos de partilha, onde também acontece o diálogo, a discussão e a cooperação que todos aprendemos.

No fim do dia, todos juntos dos bebés aos adolescentes, sem esquecer o centro de convívio e todos os trabalhadores d’A Voz do Operário da Graça, juntamo-nos sob os olhos do nosso Custódio Brás de Pacheco, unidos pela frase da união que aí está a orientar-nos sempre, para cantar a uma só voz, os parabéns à nossa escola. Cantámos o hino e a canção “Queremos um dia que não vem no calendário” que já é quase um hino também e ouvimos uma nova produção musical, de uns alunos, sobre a escola e finalmente sopramos as 137 velas, do grande bolo, com muitas palmas e muita alegria. Pulamos, gritamos “Viva A Voz do Operário” e comemos bolo. Todos juntos por uma escola coletiva que neste dia estava em festa.

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