Em 2022, passam três anos desde a última vez que centenas de mulheres e homens, e também meninos e meninas, desceram a Avenida da Liberdade na noite de 12 de junho. Sofia Cruz confessa-se “ansiosa” com as marchas populares deste ano. Apesar da experiência acumulada de várias edições como ensaiadora da Marcha Infantil d’A Voz do Operário, diz que “parece mentira” que se vá retomar as festas de Lisboa.
Eram já muitas as crianças a perguntar se havia marchas este ano e, para alegria de todos, a autarquia de Lisboa deu luz verde às festas da cidade.
Os ensaios começaram já e o ambiente é de “euforia”, segundo Sofia Cruz, que revela que nesta edição só podem entrar 60 participantes e, ao contrário de outros anos, são todos d’A Voz do Operário. Esta decisão prende-se com a necessidade de assegurar alguma cautela sanitária e, desta forma, proteger as crianças e adultos.
O tema das marchas é definido anualmente pela autarquia e este ano optou-se pelas crianças e o fado. Integrado neste contexto, a Marcha Infantil d’A Voz do Operário vai levar uma canção usada em 2001, que fala precisamente do fado, e uma composição e letra nova de Ricardo Dias e Carlos Alberto Vidal.
Os ensaios acontecem de segunda a sexta-feira das 17 às 18 horas e a estreia, antes da descida na Avenida da Liberdade, acontece no dia 3 de junho, sexta-feira, no Pavilhão Atlântico Altice Arena.
Arraial promete muita animação
Uma vez mais, no âmbito das Festas de Lisboa, regressa também o tradicional Arraial d’A Voz do Operário que se realiza no beco lateral ao edifício da instituição. Decorado a preceito, anualmente centenas de voluntários dão vida e cor à festa da música e das tradicionais sardinhas assadas, entre outras iguarias.
O fado e a música popular, com exibições ao vivo, são já marca d’A Voz do Operário, espaço que milhares de pessoas escolhem para celebrar as festas populares.
