Teve lugar em Braga, no Complexo Desportivo dos Serviços de Acção Social da Universidade do Minho, o 27.º Encontro Nacional de Pessoas com Deficiência, sob o lema “Urgente: Inclusão Plena”. Com aproximadamente 280 participantes, esta iniciativa organizada pela Confederação Nacional das Organizações de Pessoas com Deficiência (CNOD) debateu as questões que afetam as pessoas com deficiência e as suas organizações.
O presidente desta estrutura, José Cabaço dos Reis, apelou à unidade do movimento associativo e ao combate à discriminação. Com o Orçamento do Estado para 2022 e a possibilidade de uma crise política em cima da mesa, os participantes exigiram a aplicação efetiva da Estratégia Nacional para a Inclusão das Pessoas com Deficiência e relembraram a importância de mais e melhor formação profissional para esta camada da população.
Um maior acompanhamento do emprego para a sua efetivação e uma revisão dos critérios de atribuição da Prestação Social de Inclusão, nomeadamente em relação ao limite de acumulação com rendimentos do trabalho e ao limite dos 55 anos fazem também parte das conclusões do encontro. Os muitos representantes do movimento associativo de pessoas com deficiência voltaram a apontar o dedo à falta de cumprimento da lei das acessibilidades e a exigir a revisão da idade da reforma.
Entre o público, a representação do grupo parlamentar do PS pôde ainda ouvir propostas para efetivar a autonomização das pessoas com deficiência. PCP, BE e PAN marcaram também presença no encontro ao lado de delegações do MDM, ASPP/PSP, SPN, CGTP-IN e Fenprof
