A estrutura sindical alegava que “a TAP, para poder continuar a ser útil ao país, aos trabalhadores e à economia nacional”, tinha que manter “uma dimensão próxima da atual”
Com a recente proposta do governo que está a ser analisada por Bruxelas, os trabalhadores afirmam que não podem ser eles a pagar “os ditames de Bruxelas”. Em comunicado, a comissão de trabalhadores da TAP afirmou que são peças fundamentais para a recuperação da companhia aérea, empresa estratégica nacional.
“Não nos podemos esquecer da responsabilidade que o Governo tem em todo este processo, uma vez que o Estado é o accionista maioritário da TAP”, pode ler-se no comunicado do sindicato.
O plano de reestruturação da TAP determina o despedimento de 750 trabalhadores de terra e 500 pilotos e ainda um corte de 25% nos salários, que só não abrangerá os salários até 1000 euros. Este plano, que poderá levar à saída de 4600 trabalhadores, é o instrumento que o governo utilizará para receber luz verde daComissão Europeia para viabilizar o investimento do Estado na companhia. Se Bruxelas recusar a proposta, o ministro das Infraestruturas afirma que a única solução é a insolvência da empresa.