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Mulheres voltam às ruas em março

A Manifestação Nacional de Mulheres, no dia 8 de Março, promovida pelo Movimento Democrático de Mulheres (MDM) a partir dos Restauradores, em Lisboa, vai ser a grande ação de rua, em Lisboa, onde têm lugar todas as mulheres trabalhadoras, desempregadas, reformadas, estudantes, portuguesas e imigrantes dispostas a lutar e reivindicar os seus direitos, a celebrar e a demonstrar solidariedade com a luta das mulheres no mundo inteiro e pela paz.

Na Manifestação Nacional de Mulheres, no dia 8 de Março, têm lugar mulheres ligadas ao associativismo e às artes ou à ciência, autarcas dispostas a mostrar que o seu contributo é indispensável ao progresso da sociedade.

O Dia Internacional da Mulher é uma data histórica proclamada em 1910, por proposta de Clara Zetkin. O 8 de Março permanece como símbolo da luta emancipadora das mulheres que as une e congrega na defesa dos seus direitos, da dignidade e da igualdade.

O MDM comemora o 8 de Março para homenagear e celebrar e reforçar a convergência das mulheres na intervenção contra as desigualdades, violências e discriminações que as afectam na família, no trabalho e na esfera social, política e social.

A força da unidade das mulheres em defesa dos seus direitos e pela paz no mundo é o que vai estar bem presente em todo o percurso da manifestação. O MDM apela ainda às mulheres que querem combater as desigualdades e discriminações, as injustiças, as violências e as guerras para que venham para a rua no dia 8 de Março. É um dia de convívio e luta por motivos como o direito ao trabalho, contra a precariedade e as discriminações, pelo aumento geral dos salários mas também o direito à maternidade-paternidade, sem penalizações. Outra das nossas reivindicações é a redução do horário de trabalho e a luta contra os horários desregulados. As mulheres vão estar na rua ainda pelo aumento digno das reformas e pensões, pela garantia de serviços públicos em igualdade e de qualidade, na educação, na saúde, na segurança social, na justiça e nos transportes. As políticas de prevenção e combate à violência doméstica são também desde sempre bandeira do MDM assim como o reconhecimento de que a prostituição é uma exploração e uma grave forma de violência

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