Os trabalhadores da RTP que protestaram em frente ao Conselho de Ministros, em Lisboa, dirigiram-se, depois, para a sede da UGT, central sindical que votou contra a integração de 47 funcionários nos quadros da rádio e televisão pública. Também o Ministério das Finanças votou contra. Já o Ministério da Cultura e a CGTP deram um parecer favorável.
“Viemos hoje aqui porque estamos indignados com a situação”, afirmou Nelson Silva, da subcomissão de trabalhadores da RTP Porto, ao Dinheiro Vivo dando ainda conta de que iria ser também entregue um abaixo-assinado, com assinaturas de colegas do quadro da RTP que consideram que os trabalhadores de outsorcing são colegas iguais, mas sem os mesmos direitos.

O secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos, juntou-se ao protesto dos trabalhadores com vínculos precários da RTP, em frente ao Conselho de Ministros, exigindo que se faça justiça dentro da empresa. “São trabalhadores que correspondem a necessidades permanentes da RTP, sujeitos a ordens hierárquicas. Portanto têm um vínculo com a RTP. Estamos aqui a reclamar que, depois de a CAB ter reconhecido a necessidade permanente destes trabalhadores, agora reconheça aquilo que é evidente: um vínculo adequado, e o vínculo só pode ser à RTP”, concluiu Arménio Carlos.

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