Foram aplaudidos durante o confinamento pelos portugueses pela dedicação no combate à pandemia e agora aderem à greve da Administração Pública convocada para 12 de novembro, antes da greve de médicos de 23, 24 e 25 do mesmo mês. Segundo a Federação Nacional dos Médicos (FNAM), “o investimento anunciado continua a ser insuficiente, não existindo uma política de valorização dos seus recursos humanos, apesar das medidas e ações de propaganda que têm sido anunciadas”.

O respeito rigoroso pela periodicidade dos concursos de habilitação da carreira médica e a previsão em acordo coletivo de trabalho (ACT) do direito a dois dias de descanso semanal e ao descanso compensatório” são algumas das reivindicações. Outras medidas prendem-se com “o redimensionamento da lista de utentes dos médicos de família, a implementação do Suplemento de Autoridade de Saúde e a uniformização do regime de disponibilidade permanente”.

Já os enfermeiros fazem greve a 3 e 4 de novembro, uma paralisação decidida numa reunião que juntou sete sindicatos desta classe profissional. Na base da decisão de avançar com esta greve está a “ausência total de diálogo por parte do Ministério da Saúde em querer ouvir as reivindicações” destes profissionais do SNS, adiantou à Lusa o presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Pedro Costa.


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