“A dinamite só rebenta com rastilho”

Odair Moniz morreu baleado por agentes da PSP na Cova da Moura. É este o nome que corre de boca em boca nos bairros da periferia de Lisboa. Não é o primeiro. Temem que não seja o último. A família da vítima acusa a polícia de invadir a casa sem mandado e de rebentar a porta do apartamento enlutado agredindo várias pessoas à bastonada. A morte de mais um homem às mãos da polícia é o rastilho de uma explosão que não sabemos onde vai parar.

“A memória histórica: elemento presente na luta de todos os dias”

A um dia da manifestação nacional da CGTP-IN pelo aumento de salários e pensões, A Voz do Operário entrevistou Tiago Oliveira, secretário-geral da central sindical, sobre a inauguração, no Seixal, do Espaço Memória, um centro de arquivo e documentação que passa a ter morada na antiga fábrica corticeira da Mundet.

Israel é uma fábrica de crimes de guerra

A morte de Yahya Sinwar, líder do Hamas, e de quase toda a liderança do Hezbollah não faz Israel parar a agressão à Palestina e ao Líbano porque o objetivo é implementar o seu projeto colonial e supremacista. Depois de violar milhares de vezes as leis do direito internacional, as forças israelitas atacam capacetes azuis das Nações Unidas de forma deliberada. Ninguém está a salvo da barbárie. Os Estados Unidos já não escondem o apoio às operações de Israel e, para lá dos protestos formais, a maioria dos países da União Europeia, incluindo Portugal, parecem ter pouca ou nenhuma vontade de impor limites a Telavive.

O Fado é a Voz do Operário

A 8.ª Edição da Gala da Voz do Operário, que decorreu no dia 10 de novembro no Salão da instituição, homenageou, entre outros, Rui Vieira Nery com o prémio Poesia e Literatura e Kátia Guerreiro, com o Prémio Tributo.

Ilha dos Amores no Parque das Nações abre novo capítulo na história d’A Voz

Nova creche, em funcionamento já há quase um ano, foi inaugurada no dia 22 de novembro e traz o modelo pedagógico da instituição a esta zona da cidade.

Grupo Handala: dança Dabkeh como arma de resistência cultural em Lisboa

É às quintas-feiras que o grupo Handala se reúne na Voz do Operário, em Lisboa, para dançar Dabkeh sob a orientação de Nour El Tibi, descendente de sobreviventes da Nakba, a catástrofe que forçou a expulsão de centenas de milhares de palestinianos das suas terras em 1948. Através desta dança folclórica, o grupo celebra a cultura palestiniana e, ao mesmo tempo, faz da dança uma arma de resistência cultural contra o genocídio em curso contra o povo da Palestina e, mais recentemente, também contra o Líbano.