A conclusão é do estudo “The Cost of Living Crisis: How big is the gap between outgoings and incomings around the world?”, em português, “A crise do custo de vida: qual é a diferença entre as despesas e os rendimentos em todo o mundo?”, da seguradora britânica CIA Landlord, segundo a qual são necessários 1.622 euros para a renda e outros cerca de 558 euros para subsistir na cidade que, em dez anos, perdeu oito mil habitantes, segundo o mais recente Censos.
Entre as 56 metrópoles comparadas, Lisboa surge como um dos casos mais flagrantes dos movimentos de retiradas dos trabalhadores com baixos rendimentos dos grandes centros urbanos para a periferia, alertando para a urgência de uma política de rendas acessíveis, assim como o aumento dos salários. No ponto oposto, em Berna, na Suíça, os trabalhadores que auferem o salário médio ficam com cerca de 1417 euros depois de pagarem a renda e restantes despesas essenciais.
De volta ao top 3 das cidades mais caras do mundo para viver, Roma ocupa o primeiro lugar com o salário médio de 1.434 euros a ficar substancialmente abaixo dos 2.054 euros necessários para arrendar um apartamento T3 e o mínimo de 784 euros para viver na capital italiana. Logo a seguir, Londres surge em segundo lugar com um salário médio de 3.196 libras para cobrir cerca de 3.413 libras pela habitação e mais 854 para o custo de vida.