![](https://vozoperario.pt/jornal/wp-content/uploads/2025/02/IMG_3649_300cmyk.jpg)
Fevereiro 6, 2025
Aos 83 anos, o escritor António Modesto Navarro vai ser homenageado pel’A Voz do Operário pela sua trajetória cultural, social e política. Com mais de 40 obras publicadas, dedicou boa parte da sua vida à intervenção política, aderindo ao PCP em 1971 pela mão de José Saramago e Areosa Feio, tendo sido preso pela PIDE semanas antes da revolução de Abril. Foi presidente da Assembleia Municipal de Lisboa entre 2003 e 2005 e, dois anos depois, seria eleito presidente da direção d’A Voz do Operário, instituição pela qual sempre nutriu admiração.
![](https://vozoperario.pt/jornal/wp-content/uploads/2025/02/ManuelFigueiredo_300cmyk-1024x576.jpg)
Fevereiro 6, 2025
No dia 9 de janeiro, os sócios d’A Voz do Operário elegeram os novos órgãos sociais da instituição. Nesse ato profundamente democrático, escolheram também o programa apresentado pela lista candidata. Entre as mulheres e os homens que vão conduzir a instituição estão rostos novos e também caras conhecidas, entre elas a de Manuel Figueiredo que volta a assumir o cargo de presidente da direção para um mandato que se prevê de continuidade.
![](https://vozoperario.pt/jornal/wp-content/uploads/2025/02/penajoia-desenho_300cmyk-1024x472.jpg)
Fevereiro 6, 2025
“Portugal tem uma das maiores crises habitacionais da Europa”1, é o que nos diz o mais recente estudo da Causa Pública. O estudo refere que o direito à habitação tornou-se praticamente impossível num país em que os preços das casas subiram muito mais do que os salários – com um acréscimo de 81% entre 2013 e 2023. A Área Metropolitana de Lisboa, que inclui a Grande Lisboa e a Península de Setúbal, teve dos maiores aumentos registados. Acresce a escassez de políticas públicas habitacionais, a par da liberalização do mercado de arrendamento e da financeirização do setor imobiliário, com fortes incentivos à aquisição de casa própria para a classe média2. E sem esquecer o impacto do turismo, a receita perfeita para lembrar que ter o direito à habitação consagrado constitucionalmente não é garantia de coisa nenhuma quando não se vive em socialismo.
![](https://vozoperario.pt/jornal/wp-content/uploads/2025/02/carlos-paredes_300cmyk-e1738857721908.jpg)
Fevereiro 6, 2025
Tal como nas negras vielas de Lisboa descobrimos o caminho para a imensidão da manhã, na escuridão do tempo encontramos caminhos para o futuro. Para isso, o papel dos artistas comprometidos com a transformação do mundo não se pode limitar à forma da sua criação. É preciso que esse compromisso seja com a realidade do seu tempo e que nos deixe pistas para a hipótese de um novo amanhecer. Na biografia submersa dos artistas portugueses que resistiram à grande noite fascista não pode constar, apenas, o resultado da sua criação artística, do elemento estético que os caracteriza. A singularidade da obra não existe sem o enquadramento das suas circunstâncias (sociais, económicas, políticas e culturais) e a sua relação com elas.
![](https://vozoperario.pt/jornal/wp-content/uploads/2025/02/voz-benformoso-1_300cmyk-e1738856390428.jpg)
Fevereiro 6, 2025
No âmbito de um trabalho feito no ATL, sobre os migrantes e a sua vida na sociedade portuguesa, os alunos d’A Voz do Operário realizaram uma visita à Rua do Benformoso, em Lisboa, um local emblemático da diversidade cultural da cidade, para distribuir desenhos e cartas feitos por eles.
![](https://vozoperario.pt/jornal/wp-content/uploads/2025/02/brigadas-2_300cmyk.jpg)
Fevereiro 6, 2025
Passaram mais de 3 meses das cheias que devastaram vários municípios de l’Horta Sud e distritos da cidade de Valência, deixando um rasto de destruição humana, social, económica e ambiental. O fenómeno meteorológico, que matou mais de 220 pessoas no passado dia 29 de Outubro, deixou de aparecer nos meios de comunicação. Mas os seus efeitos ainda se fazem sentir fortemente no terreno.