Outubro 24, 2024
Odair Moniz morreu baleado por agentes da PSP na Cova da Moura. É este o nome que corre de boca em boca nos bairros da periferia de Lisboa. Não é o primeiro. Temem que não seja o último. A família da vítima acusa a polícia de invadir a casa sem mandado e de rebentar a porta do apartamento enlutado agredindo várias pessoas à bastonada. A morte de mais um homem às mãos da polícia é o rastilho de uma explosão que não sabemos onde vai parar.
Novembro 8, 2024
A um dia da manifestação nacional da CGTP-IN pelo aumento de salários e pensões, A Voz do Operário entrevistou Tiago Oliveira, secretário-geral da central sindical, sobre a inauguração, no Seixal, do Espaço Memória, um centro de arquivo e documentação que passa a ter morada na antiga fábrica corticeira da Mundet.
Novembro 14, 2024
A morte de Yahya Sinwar, líder do Hamas, e de quase toda a liderança do Hezbollah não faz Israel parar a agressão à Palestina e ao Líbano porque o objetivo é implementar o seu projeto colonial e supremacista. Depois de violar milhares de vezes as leis do direito internacional, as forças israelitas atacam capacetes azuis das Nações Unidas de forma deliberada. Ninguém está a salvo da barbárie. Os Estados Unidos já não escondem o apoio às operações de Israel e, para lá dos protestos formais, a maioria dos países da União Europeia, incluindo Portugal, parecem ter pouca ou nenhuma vontade de impor limites a Telavive.
Dezembro 10, 2024
A 8.ª Edição da Gala da Voz do Operário, que decorreu no dia 10 de novembro no Salão da instituição, homenageou, entre outros, Rui Vieira Nery com o prémio Poesia e Literatura e Kátia Guerreiro, com o Prémio Tributo.
Dezembro 10, 2024
Nova creche, em funcionamento já há quase um ano, foi inaugurada no dia 22 de novembro e traz o modelo pedagógico da instituição a esta zona da cidade.
Novembro 14, 2024
É às quintas-feiras que o grupo Handala se reúne na Voz do Operário, em Lisboa, para dançar Dabkeh sob a orientação de Nour El Tibi, descendente de sobreviventes da Nakba, a catástrofe que forçou a expulsão de centenas de milhares de palestinianos das suas terras em 1948. Através desta dança folclórica, o grupo celebra a cultura palestiniana e, ao mesmo tempo, faz da dança uma arma de resistência cultural contra o genocídio em curso contra o povo da Palestina e, mais recentemente, também contra o Líbano.